a d v e r t i s e m e n tO Governo garante que continua a remunerar o subvenção das horas extraordinárias aos professores e aos profissionais de saúde, razão pela qual pediu “um pouco mais de paciência e compreensão” aos beneficiários.

De pacto com o porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, o Executivo está a implementar modalidades de pagamento proporcional, salientando que “não é verosímil remunerar o valor em dívida na totalidade”.

Citado pela Escritório de Informação de Moçambique, Impissa reconheceu a agonia de todos dos profissionais e reconheceu que “todos têm o mesmo recta”. “As próximas tranches serão destinadas ao que não receberam na primeira temporada, pois há mais pessoas na fileira de espera”.a d v e r t i s e m e n t

“Ninguém vai receber todo o verba que lhe cabe, mas pelo menos uma secção do valor que lhe é devido. Por isso, não devem ter expectativa de receber valores astronómicos porque não será verosímil o Executivo remunerar o valor em dívida de uma única vez”, clarificou.

Recentemente, o Governo, através do Ministério da Saúde, reuniu-se com um grupo de médicos do Hospital Mediano de Maputo (HCM), com o objectivo de travar uma greve iminente motivada por dívidas acumuladas relativas ao pagamento de horas extraordinárias, informou a escritório Lusa.

A reunião contou com a presença do ministro da Saúde, Ussene Hilário Isse, muito uma vez que da direcção do HCM. De pacto com um porta-voz dos médicos, os profissionais apresentaram a sua proposta para a regularização dos valores em dívida, esperando agora uma resposta por secção das autoridades até ao final do dia.

Os profissionais de saúde afectos ao maior hospital do País anunciaram, no final de Maio, a intenção de suspender o trabalho imprevisto a partir do dia 1 de Junho, incluindo feriados e fins-de-semana, até que seja liquidada a dívida, que já se prolonga há 13 meses. A prenúncio foi formalizada numa epístola enviada ao director-geral do hospital.

Já a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) anunciou a prorrogação da greve iniciada a 17 de Abril, estendendo a paralisação por mais 30 dias. A decisão, segundo um transmitido da associação, resultava da falta de avanços no diálogo com o Governo, particularmente no que dizia saudação ao pagamento de horas extraordinárias, subsídios de vez e outras reivindicações pendentes.

Causas das reivindicações

Há três anos que a APSUSM exige que o Governo providencie medicamentos aos hospitais, face à urgência, em alguns casos, de serem adquiridos pelos pacientes, muito uma vez que a obtenção de camas hospitalares.

Outras reivindicações passam pela solução da “falta de alimento”, do equipamento de ambulâncias com materiais de emergência e dos equipamentos de protecção individual não descartáveis, cuja falta vai “obrigando os funcionários a comprarem do seu próprio bolso”, além de um melhor enquadramento no contextura da Tábua Salarial Única (TSU).

Em Março, o ministro da Saúde, Ussene Isse, alertou que uma eventual greve no sector seria “um sinistro”, tendo pedido diálogo aos profissionais.

O Sistema Vernáculo de Saúde enfrentou, nos últimos anos, diversos momentos de pressão provocados por greves de funcionários, convocadas, primeiro, pela Associação Médica de Moçambique (AMM) e, depois, pela APSUSM, que abrange muro de 65 milénio profissionais de saúde de diferentes departamentos e que exigem, sobretudo, melhorias das condições de trabalho.

O País tem um totalidade de 1778 unidades de saúde, 107 das quais são postos de saúde, três são hospitais especializados, quatro hospitais centrais, sete são gerais, sete provinciais, 22 rurais e 47 distritais, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde.

Post a comment

Your email address will not be published.

Related Posts