Subsídios em duodécimos? Governo quer trabalhadores a escolher

“Cada trabalhador deve voltar a ter a regalia de escolher uma vez que pretende que os subsídios (13.º e 14.º meses) lhe sejam pagos: na totalidade em dois momentos do ano ou em duodécimos, isto é, diluídos pelos 12 meses do ano”, lê-se no documento.
 
Com o intuito de “valorizar o trabalho e o serviço e combater a pobreza”, o executivo liderado por Luís Montenegro estebelece ainda outras medidas, prevendo, nomeadamente prosseguir com uma prestação de incentivo ao trabalho.
O objetivo desta prestação é permitir a “a concentração de rendimentos do trabalho com apoios sociais”, tendo em vista incentivar “a participação ativa no mercado de trabalho”.
“Substituiria um conjunto alargado de apoios sociais, sem perdas para ninguém, por um suplemento remunerativo, acumulável com rendimentos do trabalho, RSI, pensão social, ou outros apoios sociais dirigidos a situações sociais limite, que atenue o empobrecimento dos trabalhadores empregados e incentive a sua participação ativa no mercado de trabalho, e que tenha em conta a dimensão e constituição do confederado familiar”, detalha o Executivo no seu programa.
Entre seis medidas relativas à valorização do mercado de trabalho consta a revisão do regime de de proteção social na eventualidade do desemprego, ” de forma a torná-lo mais justo e transparente, incentivando a reentrada rápida no mercado de trabalho”.
O Programa do XXV Governo Constitucional, saído das legislativas de 18 de maio ganhas pela coligação AD (PSD/CDS), foi entregue hoje na Tertúlia da República, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.
O programa de Governo foi confirmado em Juízo de Ministros na quinta-feira e será discutido na Tertúlia da República na terça e quarta-feira.
Na conferência de prensa em seguida a reunião do Governo, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, classificou o documento uma vez que “um programa cobiçoso para transformar o país”, estruturado em 10 eixos prioritários, incluindo a reforma do Estado, imigração regulada, aumento de rendimentos, segurança de proximidade, habitação ou resguardo.
O PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de repudiação, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo perceptível, já que, além do PSD e CDS, também não terá o suporte do Chega e do PS.
Leia Também: Dos salários a vivenda para todos até 2035. O que quer Carneiro?

Partilhe o seu amor
SabeBusiness Admin
SabeBusiness Admin

A SabeBusiness é uma plataforma inovadora dedicada a conectar, impulsionar e transformar negócios em todos os setores da economia. Criada com a missão de fortalecer o ecossistema empresarial, a SabeBusiness oferece um ambiente digital estratégico onde empreendedores, empresas, profissionais e organizações podem expandir suas redes, promover seus serviços e explorar novas oportunidades de mercado.

Artigos: 15719

Newsletter informativa

Insira o seu email abaixo para subscrever a nossa newsletter

Deixe um comentário