Previsões Reflectem os Desafios de Moçambique • Quotidiano Parcimonioso

As perspectivas de propagação poupado de Moçambique recuaram, nos últimos Encontros de Primavera, enquanto a dívida pública deverá voltar a ultrapassar os 100% do PIB.

Os encontros de Primavera do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI) acontecem anualmente e, além dos debates, servem para estas duas instituições actualizarem as previsões macroeconómicas a nível global e sub-regional. Os dados foram publicados no final de Abril e apontam para um propagação da África Subsaariana em 3,5% durante leste ano, face a 3,3%, em 2024. O propagação em 2025 será sustentado no consumo privado e investimentos. Ao mesmo tempo, prevê-se que a inflação caia na maioria dos países. Nos anos seguintes, prevê-se uma aceleração das economias da região para 4,3%, entre 2026 e 2027.

Para Moçambique, os números são mais pessimistas: passaram de uma previsão de propagação (em 2025) de 4,3% em Outubro de 2024, para 2,5%, agora, no seguimento dos confrontos pós-eleitorais, no final do ano pretérito. Por outro lado, a dívida pública do País deverá novamente voltar a ultrapassar os 100% do PIB, leste ano, chegando a 101,1%, aumentando para 104,2% em 2026 e 104,7% em 2027. Perspectiva-se que só volte a decrescer dos 100% em 2029, ano em que o rácio deverá diminuir para 95,6%, sensivelmente o mesmo valor do ano pretérito, quando registou uma dívida de 96,6% do PIB. O FMI prevê que a média da dívida pública [em percentagem do PIB] na África Subsaariana seja de 55,4% leste ano e 53,3% em 2026, inferior dos 56,1% registados no ano pretérito.a d v e r t i s e m e n t

“Resiliência, apesar da incerteza”

“O propagação poupado na África Subsaariana está a mostrar alguma resiliência, apesar da incerteza na economia global e do espaço orçamental restrito”, escreveram os economistas do Banco Mundial, crentes na tendência de abrandecimento da inflação (e estabilização cambial), com a taxa de subida de preços a tombar de 7,1% em 2023 para 4,5% no ano pretérito.

No entanto, “o propagação ainda não é suficientemente poderoso para reduzir de forma significativa a pobreza e executar as aspirações das pessoas”, aponta-se no relatório bianual do Banco Mundial sobre África, cuja 31.ª edição tem uma vez que título “Melhoria da Governação e Prestação de Serviços às Populações em África”.

“Existe um desfasamento crescente entre as aspirações das pessoas a bons empregos e serviços públicos que funcionem e mercados e instituições que frequentemente não funcionam com eficiência”, comentou o economista-chefe do Banco Mundial para África. Andrew Dabalen defendeu que “reformas urgentes, apoiadas por mais concorrência, transparência e responsabilização serão cruciais para atrair investimentos privados, aumentar a receita pública e produzir mais oportunidades económicas para milhões de africanos que, todos os anos, entram no mercado de trabalho.” Uma receita que já é sobejamente conhecida.

Com uma “incerteza aumentada devido a mudanças nas dinâmicas comerciais, conflitos regionais e alterações climáticas que afectam pessoas e colheitas”, os países africanos devem aproveitar esta oportunidade e “liberalizar e variar os seus mercados” para alargarem a diligência económica e garantirem empregos para os jovens, recomenda ainda o Banco Mundial.

Texto: Redacção • Retrato: D.R.a d v e r t i s e m e n t

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