Nvidia prevê perdas de 4.831 milhões com limitação de venda à China
Em comunicado, a tecnológica norte-americana salienta que impacto negativo está associado aos produtos H20, compromissos de compra e reservas relacionadas.
O primeiro trimestre fiscal do grupo que produz unidades de processamento gráfico, com destacada posição no ‘hardware’ e no ‘software’ de inteligência artificial (IA) termina em 27 de abril.
No documento ao regulador norte-americano, a Nvidia explica que, em 09 de abril, o Governo norte-americano informou que necessitava de uma licença para exportar para a China (incluindo Hong Kong e Macau) e para os países D5 ou para empresas sediadas ou com sede nesses países em relação aos circuitos integrados H2O da empresa e quaisquer outros circuitos que atinjam a largura de banda de memória, a largura de banda de interligação ou uma combinação destes.
De acordo com a administração Trump, o requisito de licenciamento aborda o risco de que os produtos abrangidos possam ser utilizados ou desviados para um supercomputador na China.
Neste contexto de guerra comercial marcada pela política tarifária de Trump e pela resposta que está a receber de outros países, incluindo a China, o Governo norte-americano informou a tecnológica que a exigência de licenciamento se manterá em vigor por tempo indeterminado.
A tecnológica, fundada em 05 de abril de 1993, concebe unidades de processamento gráfico, interfaces de programação de aplicações para ciência de dados e computação de alto desempenho, bem como ‘chips’ para computação móvel e o mercado automóvel.
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