
Manter postos de trabalho no Novo Banco? Sindicatos veem “com alegria”
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“MAIS, SBN e SBC receberam com alegria a informação de que não haverá redução do quadro de pessoal do Banco, considerando que tal garantia é tranquilizadora, mas, também, frisaram, é o que se espera e impõe numa operação deste tipo”, referem os três sindicatos em enviado enviado à Lusa.
A Lone Star chegou a convénio com o grupo bancário galicismo BPCE para a venda da sua posição acionista no Novo Banco por um montante equivalente a uma valorização de 6.400 milhões de euros para 100% do capital social.
A peroração da transação está prevista para o primeiro semestre de 2026.
Segundo Mais Sindicato, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) e Sindicato Vernáculo dos Trabalhadores da Carteira, Seguros e Tecnologias (SBC), a maior preocupação neste negócio era “o porvir dos seus 4.200 trabalhadores, até porque corriam notícias de que a instituição pudesse ser adquirida por um banco já a operar em território pátrio”.
A teoria de manter o número de trabalhadores foi assumida pelo presidente executivo do grupo BPCE, ainda no dia do pregão da operação, 13 de junho, em conferência telemática.
Apesar destas garantias, os três sindicatos disseram que solicitaram à gestão do Novo Banco e ao ministro das Finanças “reuniões com caráter de urgência, a termo de serem cabalmente esclarecidos sobre os seus propósitos”.
“MAIS, SBN e SBC vão seguir a par e passo todo o processo de obtenção para prevenir que o compromisso do BPCE seja integralmente cumprido”, sublinharam.
O Governo já anunciou também que vai seguir a venda da Lone Star, alienando os 11,46% do capital do Novo Banco controlados diretamente pelo Ministério das Finanças, que deverá render murado de 733 milhões de euros.
Os restantes 13,54% estão nas mãos do Fundo de Solução que poderá encaixar murado de 866 milhões de euros com o negócio.
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