Itália tem 300 milhões em carteira de financiamento para Moçambique

“Nós temos um ‘stock’ de 300 milhões de euros de projetos de cooperação ativos cá em Moçambique. Só na província de Manica, [centro do país], vamos dinamizar o setor agrícola com um investimento de 100 milhões de euros”, disse Gabriele Annis, legado da Itália em Moçambique, posteriormente um encontro entre uma delegação italiana, chefiada pelo secretário-geral do Ministério de Relações Exteriores daquele país, Riccardo Guariglia, e o Presidente moçambicano, Daniel Chapo, em Maputo.
 
Segundo o legado, dos 100 milhões de euros a investir em Manica, 38 milhões de euros serão usados para a geração de um meio agroalimentar na cidade de Chimoio, capital provincial, visando transformar a lavra lugar em “lavra industrial”.
“Acreditamos muito em Moçambique (…), portanto Itália está junto porque reconhece o grande potencial nesse país, seja uma vez que Governo, seja uma vez que sistema empresarial”, referiu o diplomata italiano.
A delegação italiana, composta por muro de 50 pessoas, está em Maputo para “confirmar e relançar” o esteio daquele país ao “novo Governo moçambicano” que, segundo o legado da Itália em Moçambique, está hipotecado numa “série de reformas importantes”.
“Está hipotecado em uma série de reformas importantes para dinamizar a economia, está hipotecado no diálogo político e está hipotecado em toda uma série de atividades. E, uma vez que sempre na história das nossas delegações, Itália está junto para concordar e para crescermos juntos”, disse Gabriele Annis.
A delegação da Itália manteve também um encontro bilateral no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, no qual o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores italiano manifestou interesse em substanciar as relações de cooperação entre os dois países.
“Hoje vamos discutir sobre saúde, instrução, segurança fomentar e digitalização, cada um destes setores, se devidamente trabalhados, podem ter um impacto que pode mudar para melhor a vida de milhares de pessoas. A nossa história mostra que podemos trabalhar melhor e numa graduação maior”, disse Riccardo Guariglia.
Por sua vez, o Governo moçambicano afirmou que aguarda com “grande expectativa” que as deliberações do encontro entre os dois países reflitam “resultados positivos”, a limitado e médio prazo, destacando a “primazia” das relações entre Moçambique e Itália.
“Estamos convictos que desta visitante emanaram resultados que irão contribuir para o reforço das nossas amizades de solidariedade e ao mesmo tempo de substanciar o interesse geral de alavancar a cooperação em diversos domínios, a realçar o setor industrial e mercantil que constituem o epicentro da nossa agenda de desenvolvimento”, disse Inocêncio Impissa, ministro da Gestão Estatal e Função Pública, que lidera a delegação de Moçambique.
Moçambique considerou ainda a Itália num “verdadeiro país camarada” por se ter mantido “comprometido e focalizado” aos princípios e objetivos de assistência aos países em desenvolvimento, numa fundura em que outras nações tendem a “reduzir ou suspender” a assistência.
“[A situação] torna, de facto, a Itália, num verdadeiro país camarada, com quem relatar em todos os momentos, em próprio os momentos mais difíceis”, concluiu o ministro moçambicano.
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