INGD Não Tem Meios Aéreos Suficientes Para Prestar Assistência no Norte • Diário Económico

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O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) admitiu nesta quarta-feira, 12 de Março, não ter meios aéreos suficientes para aceder às populações residentes no interior da província de Nampula, destacando que as pessoas permanecem isoladas devido às inundações causadas pela passagem do ciclone tropical Jude.

“Temos um desafio relacionado com o levantamento dos danos ao nível dos distritos (…) de mobilizar meios aéreos para acelerar a assistência às famílias sitiadas”, explicou a presidente do INGD, Luísa Meque.

Depois de visitar o Centro de Operação de Emergência em Nampula, a responsável reconheceu que os relatos apontam para “algumas zonas que não estão acessíveis neste momento”, admitindo que as autoridades locais não têm meios para chegar às comunidades mais afectadas, nomeadamente na Ilha de Moçambique e no distrito de Angoche, consideradas as mais críticas.

A tempestade Jude provocou a morte de seis pessoas que, segundo Luísa Meque, estão relacionadas com o desabamento de paredes e de casas. “A habitação resiliente constitui num grande desafio e temos que, de facto, fazer com que estas capacitações tenham algum efeito, para as famílias saberem como reconstruir as suas casas.”

O mau tempo provocado pelo ciclone afectou mais de nove mil pessoas, o correspondente a 1863 famílias, destruiu total e parcialmente 1899 casas, além de nove unidades de saúde, quatro casas de culto e um edifício público.

Até terça-feira, segundo o levantamento do INGD, o fenómeno climático já tinha afectado também mais de 17 mil alunos, 264 professores, 59 escolas e 181 salas de aula, nas províncias de Nampula, Niassa e Zambézia.

O Instituto Nacional de Meteorologia avançou que o ciclone tropical Jude entrou em Moçambique através do distrito de Mossuril, em Nampula, com ventos de 140 quilómetros por hora e rajadas até 195 quilómetros por hora.

Moçambique está em plena época chuvosa, que decorre entre Outubro e Abril, período em que foram já registados os ciclones Chido e Dikeledi. Os fenómenos afectaram mais de 700 mil pessoas, com a destruição de infra-estruturas públicas e privadas.

O País é considerado um dos mais severamente afectados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, mas também períodos prolongados de seca severa.a d v e r t i s e m e n t

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