Greve em França afeta dezenas de milhares de passageiros aéreos

 
 
Segundo avançou a sucursal France-Presse (AFP), pouco antes das 09:00 locais (08:00 em Lisboa), os voos que ainda estavam em operação estavam a suportar atrasos significativos: três quartos de hora em média para partidas e chegadas em Nice, e 36 minutos para partidas de Paris-Orly, de combinação com o pintura ‘online’ da Domínio Francesa de Aviação Social (DGAC).
Os aeroportos são particularmente afetados na metade sul do país: além de Nice (sudeste), o terceiro ‘hub’ gálico (aeroporto estratégico que atua uma vez que um núcleo de distribuição para voos de uma ou mais companhias aéreas), metade dos voos tinham sido cancelados em Bastia e Calvi (Córsega), e 30% em Lyon (centro-leste), Marselha (sul), Montpellier (sul), Ajaccio (Córsega) e Figari (Córsega).
Na região de Paris, estes cancelamentos afetavam um quarto das ligações que partem ou chegam a Paris-Charles-de-Gaulle e Orly, dois aeroportos que costumam receber um totalidade de tapume de 350 milénio passageiros por dia durante o pico do verão.
Um bastião de voos “low-cost”, Beauvais, situado sobre centena quilómetros a setentrião de Paris, estava com 25% de cancelamentos.
Muro de 25.800 voos comerciais estão previstos para hoje na Europa.
A Eurocontrol registou um detença médio superior a 18 minutos às 08:55, 83% dos quais foram atribuídos à greve francesa.
Na sexta-feira, a situação vai permanecer ainda mais tensa nos aeroportos de Paris e Beauvais, onde a DGAC ordenou uma redução de 40% no número de voos.
A influente associação Airlines for Europe, que inclui a Air France-KLM, a Lufthansa, a British Airways, a easyJet e a Ryanair, entre outras, considerou a greve “intolerável” e alertou que “atrapalharia os planos de férias de milhares de pessoas”.
Está em curso uma reforma para estabelecer um sistema de registo de ponto para os controladores quando estes assumem os seus cargos, posteriormente um “grave incidente” no aeroporto de Bordéus (sudoeste) no final de 2022, quando dois aviões quase colidiram.
O segundo maior sindicato de controladores de tráfico alheado, Unsa-Icna, convocou uma greve para hoje e sexta-feira, protestando contra esta reforma e denunciando a “falta de pessoal, que se mantém e é responsável pelos atrasos durante uma boa secção do verão”, ferramentas obsoletas e “gestão tóxica, incompatível com os imperativos de serenidade e segurança exigidos”.
O terceiro maior sindicato, a Usac-CGT, também aderiu à greve.
O principal sindicato dos controladores de tráfico alheado, o SNCTA, disse à AFP que não estava a convocar uma greve.
Na quarta-feira, o ministro dos Transportes gálico, Philippe Tabarot, recusou ceder: “As reivindicações feitas pelos sindicatos minoritários são inaceitáveis, assim uma vez que a decisão de realizar esta greve no momento das principais saídas de férias”, disse, acrescentando que estava “determinado a manter-se firme face a leste movimento”.
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