Galp admite procurar mercados para gasolina se tarifas dos EUA avançarem

“Claro que [a imposição de tarifas] terá impacto na operação, mas temos de ter flexibilidade para encontrar novos mercados para a gasolina”, afirmou o responsável da Galp pela área industrial, Ronald Doesburg, num encontro com jornalistas, na Refinaria de Sines, no distrito de Setúbal.
 
A importação de produtos energéticos europeus poderá vir a ser taxada a 25%, caso se concretizem as ameaças da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump.
“É preciso olhar para o mercado de energia como um todo e normalmente os fluxos energéticos ajustam-se e podem surgir outros destinos”, apontou Ronald Doesburg.
Segundo a diretora da Refinaria de Sines, Cristina Cachola, aquela unidade industrial produz cerca de dois milhões de toneladas de gasolina por ano e exporta cerca de 60%, quase tudo para os Estados Unidos, onde há um grande défice daquele combustível.
“Hoje, claramente, os Estados Unidos são mais competitivos, mas não quer dizer que com tarifas não continuem a ser”, disse Cristina Cachola, adiantando que pode haver novos mercados em África ou na América do Sul.
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