
Fundo Catalítico de Inovação Injecta 15 M$ Para Fortalecer 100 Empresas em Moçambique • Diário Económico
O Fundo Catalítico de Inovação e Demonstração (FCID) anunciou um investimento de 948 milhões de meticais (15 milhões de dólares) para impulsionar cerca de 100 Pequenas e Médias Empresas (PME) em Moçambique. Com o objectivo de promover o desenvolvimento e a competitividade empresarial, este apoio será direccionado para empresas nas províncias de Tete, Nampula, Cabo Delgado e outras regiões do centro do País, segundo informou o jornal notícias.a d v e r t i s e m e n t
De acordo com a Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze (AdZ), que coordena o projecto, a iniciativa visa capacitar as PME locais para que possam participar efectivamente nos grandes projectos em andamento nessas regiões.
Nesta terça-feira (29), em Tete, a AdZ assinou os primeiros 15 contratos de subsídio com PME das três províncias mencionadas, integrando-as no projecto “Connecta Negócios”, uma plataforma desenvolvida para conectar empresas locais aos megaprojectos.
Durante o evento, o governador de Tete, Domingos Viola, enfatizou a importância de fortalecer o conteúdo local, destacando que muitas PME enfrentam dificuldades para competir em licitações de grandes empreendimentos, e que o programa facilitará o desenvolvimento destas empresas, preparando-as para concorrer em condições mais favoráveis.
Domingos Viola salientou ainda que o sector privado desempenha um papel central no fortalecimento da economia moçambicana ao gerar empregos e renda, o que, por sua vez, expande a base tributária e aumenta as receitas do Estado. Neste contexto, elogiou a criação do FCID e de outras linhas de apoio voltadas para o fortalecimento do sector.
O director-geral da AdZ, Roberto Albino, explicou que o subsídio oferecido pelo fundo cobrirá até 70% do investimento de cada empresa beneficiada, com valores a variar entre 3,1 a 12,6 milhões de meticais para pequenas empresas, e entre 3,1 a 25,2 milhões de meticais para as de médio porte.
Albino esclareceu que os fundos são concedidos sem a necessidade de reembolso, o que permite às empresas beneficiárias reforçarem os seus activos sem a pressão de dívidas adicionais.
O dirigente destacou o rigor do processo de selecção das empresas, que seguiu critérios de transparência para evitar qualquer prática de corrupção. “As empresas seleccionadas foram avaliadas de acordo com os requisitos do fundo, garantindo a seriedade na escolha dos beneficiários”, acrescentou.a d v e r t i s e m e n t