
CTA Apoia Criação do Fundo de Recuperação Económica e Reforça Confiança na Nova Governação • Diário Económico
a d v e r t i s e m e n tA Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) manifestou o seu apoio esta terça-feira, 15 de Abril, a recente aprovação, pelo Conselho de Ministros, do Fundo de Recuperação Económica, considerando a decisão uma resposta directa ao apelo do sector privado na sequência dos impactos devastadores das manifestações pós-eleitorais.
A CTA, que havia realizado um estudo sobre os efeitos dessas manifestações, identificou 955 empresas afectadas, das quais cerca de 51% sofreram vandalizações ou saques totais. Estimativas apontam que mais de 17 mil postos de trabalho foram comprometidos na fase mais crítica, e cerca de 50 mil ao longo de todo o período. Face a este cenário, a CTA propôs formalmente a criação de um mecanismo de apoio à retoma empresarial — proposta agora acolhida pelo Governo, que disponibiliza, numa primeira fase, 350 milhões de meticais para o fundo.
Para a organização, esta decisão representa um sinal claro de compromisso com a recuperação económica e de sensibilidade governamental às preocupações do sector privado. “O Governo ouviu o nosso clamor”, afirmou o presidente da CTA, Agostinho Vuma, ao saudar também a promessa de reforço futuro da dotação do fundo.a d v e r t i s e m e n t
A Confederação aproveitou a ocasião – uma conferência de imprensa-, para elogiar o novo ciclo de governação liderado pelo Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, destacando a postura de diálogo e concertação com diferentes actores da sociedade. Para a CTA, a governação aberta tem permitido a criação de um ambiente económico mais previsível e favorável ao investimento.
“A CTA saúda os tangíveis e promissores avanços que sinalizam uma nova dinâmica económica no país. O modelo de governação em curso reforça a nossa confiança e reafirma o nosso compromisso com a agenda nacional de desenvolvimento”, disse o presidente da agremiação.
A CTA apelou ainda ao reforço do quadro legal que permita transformar os moçambicanos e o empresariado nacional nos principais beneficiários da exploração dos recursos naturais, contribuindo para o equilíbrio da renda e para uma distribuição mais justa dos benefícios do crescimento económico.
Texto: Nário Sixpenea d v e r t i s e m e n t