Cotação do Brent para entrega em agosto baixa 1,35% para 73,23 dólares

O crude do Mar do Setentrião, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar um dólar inferior dos 74,23 dólares com que encerrou as transações na sexta-feira
 
Porém, durante a sessão chegou a superar os 78 dólares, um supremo desde janeiro.
A baixa de hoje foi atribuída ao facto de em seguida quatro dias de ataques cruzados entre Israel e o Irão, a infraestrutura energética e o fornecimento de petróleo na região não foram afetados pelo agravamento da guerra.
O exegeta de mercados Manuel Pinto explica que “o maior receio do mercado é o aumento do preço do petróleo que resultaria do bloqueio do Estreito de Ormuz por secção do Irão”.
Neste sentido, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unificado, David Lammy, comentou hoje no parlamento que uma escalada da guerra implicaria “riscos reais” para a economia global, uma vez que o Irão é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e que uma quinta secção do totalidade do consumo mundial de petróleo passa por Ormuz.
Por seu lado, a empresa de estudo de mercados Kpler indicou que a possibilidade de o Irão fechar o Estreito de Ormuz continua a ser “baixa”, se muito que advirta que, a intercorrer, o preço do Brent poderia evoluir para “muito supra dos 100 dólares por barril”.
Não obstante esta situação, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo manteve hoje a sua previsão de consumo mundial em 105 milhões de barris por dia (mbd) para oriente ano e de 106,28 mbd em 2026, o que representa um propagação supra de um por cento em ambos os períodos, fundamentado num propagação parcimonioso mundial.
Na sexta-feira, a cotação do Brent teve um propagação acentuado de 7,02%, oferecido o receio de uma interrupção de fornecimento do petróleo procedente do Médio Oriente, perante o agravamento da guerra entre Israel e o Irão.
Esta subida de sete por cento foi a maior desde que a Federação Russa invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, no seguimento do que os preços energéticos escalaram.
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