‘Bónus’ no IRS mais cedo? Governo antecipa para agosto com pavor do PIB

O Governo aprovou e até já detalhou uma vez que vai ser a descida do IRS nascente ano, mas o objetivo do Executivo é que entre em vigor em agosto, um mês mais cedo do que o previsto, com objetivo de aumentar o consumo no verão e assim tentar travar o abrandecimento da economia.
 
A descida do IRS prometida pelo Governo ainda tem que ir à Tertúlia da República, mas o Executivo terá negociado uma votação-relâmpago para incentivar consumo no verão, com pavor da travagem do resultado interno bruto (PIB), explica o Expresso, que avançou com a notícia. 
Ou por outra, há outra preocupação, que está relacionada com dar mais folga financeira às famílias para tentar gratificar a queda do valor dos reembolsos. Leste ano, de consonância com o mesmo jornal, terá descido murado de 600 milhões de euros. 
O Notícias ao Minuto está a tentar contactar o Ministério das Finanças para obter mais esclarecimentos sobre nascente tema. 

Simulações do Ministério das Finanças mostram que as poupanças podem chegar a 414 euros por ano em conferência com os atuais escalões do imposto previstos no OE2025. Em desculpa está uma redução suplementar no IRS no valor de 500 milhões de euros.
Beatriz Vasconcelos | 10:46 – 26/06/2025

O Juízo de Ministros aprovou a proposta de lei para uma redução suplementar no IRS no valor de 500 milhões de euros, a aplicar-se ainda nascente ano, medida que já deu ingresso no Parlamento.
Em enviado, o Juízo de Ministros destacou que a proposta aprovada “permite um novo conforto da fardo fiscal, reduzindo adicionalmente as taxas marginais em todos os escalões, até ao 8.º escalão”.
A proposta do Governo prevê decréscimos das taxas de IRS de 0,5 pontos percentuais entre o primeiro e terceiro escalões, 0,6 pontos percentuais entre o quarto e sexto e 0,4 pontos percentuais no sétimo e oitavo.
Na mesma nota, o Juízo de Ministros sublinhou que o Governo quer “aproximar, o mais verosímil, o valor do imposto retido àquele que é devido no final”.
“Assim, serão aprovadas novas tabelas de retenção na nascente que refletirão a redução de taxas do IRS, com efeito retroativo a janeiro”, pode ler-se.
A medida tinha sido anunciada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, em entrevista à RTP. Luís Montenegro disse ainda que a proposta daria ingresso “hoje [quarta-feira] mesmo na Tertúlia da República para que possa ser discutido já na próxima semana”.
O primeiro-ministro destacou que esta será já a terceira descida do IRS em governos que lidera e prometeu “continuar a fazê-lo durante a legislatura”.
De consonância com o enviado do Juízo de Ministros, esta redução de IRS em todos os escalões, à exceção do mais saliente, permite “aumentar o rendimento disponível, além do que já estava contemplado no Orçamento do Estado para 2025, beneficiando todas as famílias, em privativo as da classe média”.
O Governo destacou ainda que, com a redução suplementar, os escalões mais baixos e famílias da classe média vão sentir “um conforto fiscal ainda mais significativo face ao que estava previsto para o ano de 2024”.
Leia Também: Descida do IRS permite “qualquer conforto” no orçamento das famílias, diz DECO

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