Na celebração dos 50 anos da independência pátrio, o Presidente da República, Daniel Chapo, traçou um balanço positivo dos progressos alcançados pelo País nas últimas cinco décadas, destacando avanços significativos no desenvolvimento humano e social, mas alertando também para os desafios ainda persistentes.
Durante o seu oração, proferido numa protocolo marcada por possante presença internacional, o dirigente de Estado afirmou que o próximo grande marco para a soberania pátrio será a conquista da independência económica.
Ensino: da alfabetização à expansão do ensino superiora d v e r t i s e m e n t
No sector da instrução, Chapo sublinhou que a taxa de alfabetização passou de muro de “7%, em 1975, para aproximadamente 38% em 2024”, embora tenha reconhecido que a eliminação completa do analfabetismo, sobretudo entre as mulheres, continua a ser uma tarefa inacabada.
“A esperança média de vida, que era de 42 anos à data da independência, ultrapassa hoje os 60 anos, um revérbero directo do investimento contínuo na saúde pública e nos direitos sociais”, afirmou.Segundo o Presidente da República, a rede escolar expandiu-se de forma notável: “De unicamente três institutos de ensino médio em 1975, Moçambique passou a racontar com 245. O ensino superior, por sua vez, cresceu de uma única universidade — a antiga Universidade de Lourenço Marques — para muro de 60 instituições espalhadas por todas as províncias.” No ensino secundário, o salto foi também significativo: “De cinco escolas em 1975 para mais de 2500 estabelecimentos em 2024.”
Avanços no sector da saúde e infra-estruturas sociais
Na saúde, os dados apresentados por Daniel Chapo revelam progressos significativos. O número de unidades sanitárias aumentou de 120 para muro de 1700, e o número de camas hospitalares triplicou. A mortalidade infantil registou uma descida acentuada, passando de 179 por milénio nados-vivos, em 1980, para 61 por milénio em 2025, em grande secção “graças ao programa alargado de vacinação”.
Doenças endémicas uma vez que o sarampo, poliomielite e a varíola “foram praticamente erradicadas”. Paralelamente, “o chegada à chuva potável, ao saneamento fundamental e à vontade eléctrica foi alargado a todas as sedes distritais, e os serviços de notícia expandiram-se, garantindo o recta à informação em todo o território”.
Liderança feminina e recursos naturais ganham destaque
O dirigente de Estado destacou também o papel crescente das mulheres na governação do País, apontando a presença de uma primeira-ministra, presidente da Câmara da República, presidente do Tribunal Administrativo, muito uma vez que várias governadoras provinciais, ministras e administradoras distritais.
De unicamente três institutos de ensino médio em 1975, Moçambique passou a racontar com 245. O ensino superior, por sua vez, cresceu de uma única universidade — a antiga Universidade de Lourenço Marques — para muro de 60 instituições espalhadas por todas as províncias
“Estes avanços são resultado directo da nossa independência e do investimento em infra-estruturas económicas e sociais”, frisou, acrescentando que Moçambique se tornou um actor relevante no mercado internacional de recursos naturais, com privativo destaque para o gás proveniente, o carvão e as areias pesadas.
Homenagem aos antecessores e consolidação da sossego
Ao olhar para a trajectória de sossego e reconciliação pátrio, o Presidente da República prestou homenagem aos seus antecessores. Referiu-se à capacidade diplomática de Joaquim Chissano, que conduziu à assinatura do Negócio Universal de Sossego em Roma, em 1992; à ênfase de Armando Guebuza na valorização das infra-estruturas e da autoestima pátrio; e à governação orientada para resultados de Filipe Nyusi, que projectou o nome do País na redondel internacional, culminando na eleição do País para o Parecer de Segurança das Nações Unidas.
Estes avanços são resultado directo da nossa independência e do investimento em infra-estruturas económicas e sociais
Desafios persistentes exigem respostas coordenadas
Apesar dos progressos, o Presidente foi simples quanto aos desafios ainda por vencer. Assinalou que a instabilidade em algumas regiões, os ataques terroristas, a pobreza, o desemprego entre os jovens, a depravação, o transgressão organizado e os efeitos das alterações climáticas continuam a comprometer o desenvolvimento inclusivo e sustentável.Em resposta a estes desafios, apontou medidas já em curso, uma vez que a geração do Fundo de Desenvolvimento Poupado Sítio e do porvir Banco de Desenvolvimento de Moçambique, iniciativas que visam concordar o empreendedorismo, em privativo nas zonas rurais, e dinamizar a economia lugar.
Daniel Chapo concluiu a sua mediação com um apelo à coesão pátrio e à responsabilidade de todos os sectores da sociedade moçambicana. “A prosperidade de Moçambique depende do esforço conjunto do Estado, da sociedade social, do sector privado, da juventude, das mulheres e das comunidades locais. A independência económica será o próximo marco da nossa soberania”, declarou, deixando uma mensagem clara de esperança, mas também de compromisso com a “obra e a perenidade da transformação pátrio”.
Texto: Nário Sixpenea d v e r t i s e m e n t

