Na terça-feira, o responsável pela plataforma de vídeos YouTube, Neal Mohan, afirmou, citado pela agência de notícias France Presse (AFP), que os “novos produtos baseados em IA vão moldar os próximos 20 anos”.

A afirmação surge na sequência da subsidiária da Google ter implementado um novo modelo de IA generativa, lançado em maio e considerado um dos mais eficazes no setor de criação de vídeos com a tecnologia.
O modelo de IA Veo 3 Fast, uma versão desenvolvida especificamente para o YouTube Shorts, o espaço dedicado a vídeos curtos de três minutos ou menos, oferece a possibilidade de animar uma foto com base nos movimentos realizados noutro vídeo.
As novas funcionalidades permitem também a integração de um objeto ou personagem de IA num vídeo gravado com meios tradicionais, uma vez que a ‘gigante’ da tecnologia pretende colocar a IA ao serviço de todos os aspetos da criação de conteúdo na sua plataforma.
A aplicação exige que todos os conteúdos gerados com recurso a IA sejam assinalados, para que os utilizadores estejam devidamente informados.
No entanto, embora alguns dos autores de vídeos criados com recurso à tecnologia o especifiquem, a maioria das vezes essa informação fica apenas nos metadados, fazendo com que muitos outros conteúdos passem despercebidos e não sejam identificados.
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