A Shein avançou com pedido secreto de oferta pública inicial (IPO, na {sigla} inglesa) na bolsa de valores de Hong Kong, ao mesmo tempo que tenta apressar o processo em simples na bolsa de Londres, que carece de aprovação por secção do regulador britânico.
A notícia, avançada pelo Financial Times, indica que a gigante chinesa de fast-fashion terá assinado um rascunho do projecto de forma privada na bolsa de valores de Hong Kong e está agora à espera de aprovação da Percentagem Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC).
Em 2024, a Shein mostrou interesse numa IPO para entrar na bolsa de Londres, depois das tensões entre Washington e Pequim terem também posposto a oferta da gigante chinesa na bolsa norte-americana.
Os reguladores do Reino Uno e da China ainda não terão chegado a entendimento sobre a linguagem apropriada a ser usada na divulgação dos riscos do projecto. Em culpa estão divergências com a exposição da enxovia de fornecimento da Shein em Xinjiang, uma região da segunda maior economia do mundo politicamente sensível, onde o país tem sido criminado de violar os direitos humanos contra a população indígena Uyghur.
Assim, a empresa entrou com pedido de início de capital em Hong Kong, em secção para tentar pressionar o regulador britânico a ceder nestes requisitos, mantendo também vivo aquele que pode ser o maior IPO no mercado londrino em anos. Apesar de as hipóteses serem poucas, explica o jornal, Londres ainda é a aposta preferida da Shein, devido à sua base de investidores mais diversificada.

