Pelas 09h30 (hora de Lisboa), o sentimento negativo era generalizado nas praças europeias: Londres perdia 0,51%, Paris 0,68%, Frankfurt 0,66%, Madrid 0,71% e Milão 0,59%.
A bolsa de Lisboa também mantinha o ‘vermelho’ da franqueza e o principal índice, o PSI, recuava 0,05% para 7.384,73 pontos.
Na quarta-feira, as principais praças europeias fecharam com tendência mista, a mesma tendência registada em Wall Street (onde o Dow Jones recuou 0,10% e o tecnológico Nasdaq perdeu 0,03%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,13%).
Já na Ásia, os princípais índices registaram perdas esta madrugada. O Hang Seng (de Hong Kong) caiu mais de 2% e o Nikkei (de Tóquio) mais de 1%.
A Fed decidiu manter, na quarta-feira, a taxa de lucro no pausa entre 4,25% e 4,50%, apesar das pretensões contrárias de Donald Trump – que voltou a insultar o presidente o banco meão, Jerome Powell -, enquanto espera por mais informação sobre os efeitos do aumento das taxas alfandegárias decididas pela Lar Branca.
A Fed reviu ainda em grave as previsões de desenvolvimento, esperando agora um desenvolvimento da economia norte-americana de 1,4% em 2025, e antecipou uma inflação mais elevada para nascente ano, de 3% (supra da anterior previsão de 2,7%).
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta quarta-feira aos jornalistas que a sua paciência com o Irão “estava a finalizar”, alimentando a incerteza sobre se os EUA se irão juntar a Israel nos ataques ao Irão.
Nas matérias-primas, o preço do petróleo está hoje a subir e o do ouro a descer.
Num contexto de fortes tensões geopolíticas em que poderá ser comprometido o fornecimento de petróleo a partir do Golfo Pérsico, o Brent (o petróleo bruto de referência na Europa) sobe para 77,41 dólares.
O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, estava a descer ligeiramente para 3.355,6 dólares.
Os mercados financeiros norte-americanos estão fechados hoje devido ao feriado Juneteenth, que celebra a emancipação dos afro-americanos escravizados.
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