Todos os membros do Conselho e do Governo da instituição monetária apoiaram a decisão de manter as taxas de juro inalteradas na zona euro, revelam as atas dessa reunião. Um membro do Conselho de Governo do BCE considerou que o atual ciclo de cortes de juros chegou ao fim porque as perspetivas favoráveis ​​vão se manter. Mas outro membro argumentou que era importante que o BCE permanecesse “completamente aberto à possível necessidade de baixar ainda mais as taxas de juro”, segundo as atas da reunião. O BCE considerou no final de outubro que as perspetivas de inflação mal tinham mudado e que os novos dados confirmaram que a economia continuava a crescer, apesar do ambiente global desafiador, segundo as atas da reunião. Essas perspetivas inalteradas apoiavam a manutenção da política monetária. No entanto, as perspetivas económicas são incertas devido a disputas comerciais globais e tensões geopolíticas, mesmo que alguns acordos tenham mitigado alguns riscos para o crescimento. Essa incerteza também poderia justificar a manutenção das taxas de juro, acrescenta o BCE nas atas da reunião de final de outubro. “O Conselho de Governo estava agora num bom lugar do ponto de vista da política monetária, embora este não devesse ser visto como um lugar fixo”, segundo o documento. Para o Conselho de Governo também era importante “manter todas as opções para as próximas reuniões e ser ágil a fim de reagir rapidamente” aos riscos ou impactos, se necessário. O BCE considera que as perspetivas de inflação são mais incertas do que o habitual e que existem riscos de impactos significativos na inflação e no crescimento em ambas as direções. Por isso, o BCE não se quis comprometer em relação às próximas decisões sobre as taxas de juros. Leia Também: Crédito à habitação acelera em outubro pelo 22.º mês consecutivo

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