Já no boletim de dezembro, o último que incluiu projeções orçamentais, o banco medial tinha previsto um défice de 0,1% do PIB nascente ano, previsão que mantém, mas agrava agora a perspetiva do saldo orçamental negativo de 2026 de 1% para 1,3%.
Para 2027, a perspetiva do banco medial continua a ser de um défice orçamental de 0,9%.
O BdP justifica estas projeções com as “políticas pró-cíclicas expansionistas” que estão a ser aplicadas.
Já o executivo, por sua vez, espera ter um excedente de 0,3% do PIB, segundo as previsões inscritas no Orçamento do Estado para 2025 e confirmadas no Relatório Anual de Progresso, entregue à Percentagem Europeia.
O organização tem também projeções para o rácio da dívida pública, que deverá continuar a diminuir ao longo do horizonte da projeção, passando de 94,9% em 2024 para 85,8% em 2027, ainda que com um ritmo de redução “subalterno ao dos últimos anos”.
No Boletim Parcimonioso de junho, a instituição liderada por Mário Centeno alerta que, “embora a posição portuguesa se mantenha favorável no contexto do euro, é fundamental sustar a deterioração orçamental, assegurando o cumprimento das regras orçamentais europeias”.
“A elevada dívida pública permanece uma vulnerabilidade”, avisa o BdP, defendendo que “Portugal terá de preservar uma trajetória de redução sustentada do endividamento, tendo presente os desafios estruturais que continuarão a marcar o horizonte próximo: investimento público, mormente na extensão da transição climática, do dedo e da resguardo e as consequências orçamentais associadas ao envelhecimento da população”.
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