Durante o encontro em Pequim, as duas partes discutiram a situação da empresa norte-americana no país e possíveis áreas de colaboração nos setores da eletrónica e tecnologia da informação, segundo um comunicado do ministério chinês
O ministro Li Lecheng sublinhou que a China dispõe de um “mercado de enorme dimensão” e de um sistema industrial completo, o que representa “elevado potencial de investimento e consumo”.
O governante reiterou que o país vai continuar a promover uma “abertura de alto nível” ao exterior e fomentar a “industrialização inteligente” e a “inteligência industrial”, criando um ambiente propício ao investimento estrangeiro, incluindo o da Apple.
O ministro expressou ainda o desejo de que a Apple aprofunde a sua presença no mercado chinês, colaborando com empresas locais em inovação, desenvolvimento e ao longo da cadeia de abastecimento, além de participar “ativamente no novo processo de industrialização” do país.
Presente na China há duas décadas, a Apple mantém uma vasta rede de fornecedores e parceiros de montagem no país, onde continua concentrada uma parte significativa da sua produção global, apesar de nos últimos anos ter começado a diversificar parte da manufatura para outros países asiáticos.
Na segunda-feira, Cook anunciou que o novo iPhone Air será lançado na China continental a 22 de outubro, coincidindo com a entrada em vigor do serviço eSIM – cartões eletrónicos – disponibilizado pelas três principais operadoras chinesas.
A chamada “Grande China” – que inclui a China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan – representa o terceiro maior mercado da Apple, atrás apenas das Américas e da Europa.
Apesar da crescente concorrência de marcas locais como a Huawei e Xiaomi e das tensões comerciais entre Washington e Pequim, Cook tem reiterado, durante as suas visitas à China, o compromisso da empresa em continuar a expandir o investimento e o desenvolvimento tecnológico no país.
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