A Bloomberg, empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro, divulgou a sua primeira lista das 25 “Principais Startups Africanas a Observar em 2025”, destacando empresas inovadoras em sectores como biotecnologia, finanças, comércio electrónico e mobilidade.
Entre as 25 finalistas, quatro são startups do sector fintech, oriundas de Angola, Zâmbia, África do Sul e Nigéria. As empresas foram seleccionadas entre 2000 candidaturas, com base no impacto, inovação e capacidade de aplicação prática das suas soluções.
Estas quatro fintechs estão a redefinir áreas como regtech e pagamentos transfronteiriços, afirmando-se como algumas das startups mais promissoras do continente.
Anda (Angola)
Fundada em 2022, a Anda quer transformar o sector informal das moto-táxis em Angola, oferecendo financiamento para aquisição de motas, formação e certificação profissional dos condutores. O modelo “ride-to-own” permite que motoristas sem acesso bancário comprem os seus veículos a prestações, melhorando as suas condições de vida e profissionalizando o serviço.
eShandi (Zâmbia)
Criada em 2019 (inicialmente como PremierCredit), a eShandi oferece serviços financeiros digitais acessíveis, como microcréditos instantâneos, seguros e pagamentos móveis. Licenciada pelo Banco da Zâmbia, a empresa já se expandiu para o Zimbabué, Quénia e África do Sul, servindo mais de um milhão de clientes. Recebeu 12 milhões de dólares em investimento de entidades como a Mastercard e a Enygma Ventures.
iiDENTIFii (África do Sul)
Fundada em 2018, a iiDENTIFii é especialista em verificação digital de identidade. A sua tecnologia patenteada “4D Liveness” utiliza reconhecimento facial e detecção biométrica para prevenir fraudes e falsificações digitais. A empresa colabora com grandes bancos e companhias multinacionais, permitindo processos de verificação rápidos e seguros.
Klasha (Nigéria)
Criada em 2021, a Klasha facilita pagamentos transfronteiriços em mercados emergentes, permitindo transacções em mais de 120 moedas. Opera em sete países africanos e já processou mais de 140 milhões de transacções. Em 2023, obteve licença da FinCEN dos EUA para actuar como entidade regulada de câmbio e transferência de dinheiro. Conta com 6,5 milhões de dólares em investimento de empresas como a American Express e a Greycroft.
Fonte: Fintech News

