“Acreditamos que podemos conseguir”, afirmou um alto executivo da empresa em declarações à imprensa quando questionado sobre essa meta, segundo a agência Efe.

O responsável constatou que houve uma melhoria no funcionamento dos fornecedores, que podem assim contribuir para acelerar o ritmo das entregas.
Em setembro, o ritmo aumentou com 73 aeronaves entregues aos clientes, totalizando 507 nos primeiros nove meses do ano, ainda longe da meta de 820.
Os atrasos foram-se acumulando, sobretudo na primeira parte do ano, porque os motores demoravam mais do que o esperado a chegar às fábricas de montagem da Airbus.
Esses atrasos deram origem à acumulação de aviões que estavam montados nas instalações da Airbus, mas à espera dos seus motores. Chegaram a ser 60, mas esse número diminuiu.
Em 2024, a Airbus entregou 766 aviões comerciais, o que significa que não conseguiu cumprir a sua meta de 770, que teve de rever em baixa a meio do ano, devido aos estrangulamentos que muitos dos seus fornecedores têm vindo a enfrentar.
O fabricante aeronáutico europeu está empenhado num processo de aumento da cadência de produção, em particular na sua família estrela A320 de corredor único, com uma política de investimentos que deverá permitir-lhe retirar das suas linhas de montagem 75 dessas aeronaves por mês em 2027.
Paralelamente, a integração dos ativos do fornecedor Spirit com os quais ficou, na divisão feita com o seu concorrente norte-americano Boeing, deverá ser concluída no quarto trimestre deste ano.
Leia Também: Airbus entrega 507 aeronaves desde janeiro e mantém meta para 2025

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