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O Governo da Índia doou a Moçambique material cirúrgico e medicamentos avaliados em 63 milhões de meticais (um milhão de dólares), uma acção que assinala os 50 anos de cooperação entre os dois países.

“Uma das recomendações do Presidente da República, Daniel Chapo, para o sector da saúde foi de garantir medicamentos para todos, e esta ajuda que estamos aqui hoje a receber é mais um testemunho inequívoco de que estamos a implementar as orientações”, declarou o ministro moçambicano da saúde, Ussene Isse.

Estão na lista dos medicamentos doados antibióticos, analgésicos, anti-histamínicos e fármacos para tratar casos de cancro. “Iniciativas como estas trazem alegria a muitas pessoas necessitadas, e garantimos que mais medicamentos vão chegar no País, nos próximos meses”, declarou Robert Shetkintong, alto-comissário da Índia no País.

Nos últimos tempos, a cooperação entre Moçambique e Índia tem ganhado uma nova dimensão, com foco crescente no desenvolvimento de infra-estruturas e na formação de recursos humanos. Os dois países, cujas relações remontam ao período da luta pela independência de Moçambique, têm intensificado a colaboração, visando promover o crescimento económico e social mútuo.

Os dados mais recentes da balança de pagamentos do Banco de Moçambique (BdM) confirmam que a Índia reforçou a sua posição como principal destino das exportações nacionais no arranque de 2025.

Só nos primeiros três meses do ano, aquele mercado asiático comprou produtos moçambicanos avaliados em 515 milhões de dólares (42,7 mil milhões de meticais), o que corresponde a 18,2% de todas as vendas externas.

No mesmo período, as exportações globais de Moçambique totalizaram quase 1,8 mil milhões de dólares (153,8 mil milhões de meticais), mais 4,8% do que em igual trimestre de 2024. Em contrapartida, as importações registaram uma queda de 7,3%, fixando-se em 1,8 mil milhões de dólares (155,9 mil milhões de meticais), o que resultou numa ligeira melhoria da balança comercial.

A análise por destinos revela que, depois da Índia, a África do Sul surge como segundo maior comprador, absorvendo 380 milhões de dólares (31,6 mil milhões de meticais), o equivalente a 13,4% do total, sobretudo em energia eléctrica e produtos agrícolas.a d v e r t i s e m e n t

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