advertisement O Presidente da República, Daniel Chapo, apelou nesta quarta-feira, 10 de Setembro, à participação de todos os cidadãos, dentro e fora do País, no processo de auscultação nacional e na diáspora, no âmbito do diálogo nacional inclusivo. O chefe do Estado sublinhou que o sucesso desta fase depende da entrega vigorosa de cada cidadão, informou a Agência de Informação de Moçambique. Falando em Maputo, durante a cerimónia de lançamento do processo, Daniel Chapo explicou que o exercício “é mais do que uma etapa administrativa”, tratando-se, segundo o estadista, de uma “verdadeira defesa de soberania”. “É a prova de que a nossa democracia cresce quando se abre às vozes de todos os cidadãos. Moçambique só se compreende na unidade da sua diversidade, e só avança quando os moçambicanos caminham juntos, tendo a diversidade e a pluralidade como denominadores comuns”, declarou. O Presidente da República sublinhou que o interesse nacional deve estar acima de quaisquer agendas pessoais. “Hoje, afirmamos perante o nosso povo e perante o mundo que Moçambique é de todos os moçambicanos, sem distinção alguma, e todos cabem em Moçambique”, disse. As auscultações públicas, acrescentou, representam um marco para a consolidação da democracia, coesão social e paz, permitindo a participação de todos os cidadãos na construção de soluções partilhadas para o futuro do País. “Todas as vozes contam, todas as mãos ajudam a construir, todos os sonhos têm lugar. Não há um único moçambicano que esteja excluído”, assegurou o chefe do Estado, apelando à participação de partidos políticos, sociedade civil, sector privado, academia, ordens profissionais, confissões religiosas, autoridades tradicionais, jovens e mulheres. É a prova de que a nossa democracia cresce quando se abre às vozes de todos os cidadãos. Moçambique só se compreende na unidade da sua diversidade, e só avança quando os moçambicanos caminham juntos, tendo a diversidade e a pluralidade como denominadores comuns “Moçambique somos todos nós, independentemente da cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, religião, grau de instrução, posição social, estado civil, profissão ou opção política. Somos todos moçambicanos e irmãos”, enfatizou o Presidente da República. Dirigindo-se aos parceiros internacionais, Daniel Chapo enalteceu o apoio técnico e a disponibilidade destes para colaborar, considerando-os um “compromisso profundo com os valores universais de paz, democracia, direitos humanos, desenvolvimento sustentável, transparência e inclusão.” O chefe do Estado sublinhou ainda que o processo conta com o acompanhamento das Nações Unidas, o que, segundo o próprio, reforça a sua legitimidade. De acordo com o calendário apresentado, o processo de auscultação deverá estar concluído em 2026, altura em que o Presidente da República submeterá a proposta resultante à Assembleia da República para debate e eventual aprovação.advertisement