advertisement O Governo, através do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), reafirmou esta sexta-feira, 29 de Agosto, o compromisso de reforçar a resposta nacional face aos eventos climáticos extremos, defendendo maior resiliência e uma actuação articulada entre sectores e parceiros, informou a Agência de Informação de Moçambique. O anúncio foi feito pela presidente do INGD, Luísa Meque, no encerramento da “IV Sessão do Conselho Consultivo” do organismo, que decorreu durante dois dias (28 a 29 de Agosto) na cidade da Matola, província de Maputo. “Saímos desta reunião confiantes, com bases sólidas para a operacionalização dos objectivos do Governo na componente de gestão e redução do risco de desastres, como um assunto transversal. Tratou-se de uma sessão de compromissos que assumimos e que nos comprometemos a levar a cabo a curto, médio e longo prazo”, declarou a responsável. Articulação e descentralização Entre os consensos alcançados, destacou-se a necessidade de reforçar a articulação interna e externa do INGD, garantindo maior eficiência na troca de informação e no trabalho conjunto com parceiros nacionais e internacionais. Segundo a dirigente, é essencial “continuar a socializar a Lei de Gestão e Redução do Risco de Desastres, para que todos os actores envolvidos estejam clarificados sobre o seu papel e as suas competências quando activado um alerta.” O conselho sublinhou ainda como prioridade o fortalecimento dos Comités Locais de Gestão de Risco, dotando-os de maior robustez operacional e polivalência. “Onde se julgar necessário, devemos envolver sectores como saúde, bombeiros, Cruz Vermelha e serviços cívicos”, acrescentou Luísa Meque. Outro ponto em destaque foi o compromisso com a transparência na gestão de fundos públicos. Para tal, o Departamento de Administração e Finanças do INGD será reforçado com programas regulares de capacitação, garantindo maior rigor no controlo financeiro. “Estamos confiantes que saímos desta reunião com bases sólidas para a operacionalização dos objectivos do Governo na componente de gestão e redução do risco de desastres, como um assunto transversal” As conclusões da reunião apontaram igualmente para a exploração de mecanismos inovadores de financiamento, incluindo a capitalização do Fundo de Gestão de Calamidades e a retoma da formação de quadros estatais em assuntos relacionados com a redução do risco de desastres. Luísa Meque salientou a necessidade de transformar a abordagem institucional, migrando do modelo reactivo para uma postura mais proactiva, assente na prevenção. O Executivo comprometeu-se a intensificar o uso de seguros paramétricos e acções antecipadas, de forma a minimizar os impactos de cheias, secas e ciclones. “As lições da época chuvosa passada deverão servir de base para a melhoria contínua da resposta humanitária”, afirmou. “O nosso foco agora deve ser a elaboração da Estratégia Nacional para a Redução do Risco de Desastres e a preparação para a próxima época chuvosa”, concluiu a presidente do INGD, assegurando que o Instituto Nacional de Meteorologia fornecerá informações atempadas para a elaboração do novo Plano de Contingência.advertisement

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