Pedro Sánchez diz ser “político limpo” e anuncia projecto

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou esta quarta-feira a pedir desculpa pela depravação na cúpula do Partido Socialista Espanhol (PSOE) e garantiu que é “um político limpo”, reiterando que não se demite nem vai antecipar eleições. Sánchez está hoje no parlamento espanhol a prestar esclarecimentos sobre o caso de depravação que envolve antigos dirigentes socialistas e a tentar “restabelecer a crédito”, nas suas próprias palavras, dos partidos da geringonça que o reinvestiram primeiro-ministro em novembro de 2023, um grupo que integra oito forças políticas. Com esse objetivo, anunciou um “projecto estatal de luta contra a depravação” com 15 medidas “desenhado conjuntamente” com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Parcimonioso (OCDE), assim uma vez que com vários dos partidos da geringonça e “peritos da sociedade social”. O projecto pretende ser “o maior impulso à prevenção, luta e reparação da depravação das últimas décadas” em Espanha e colocar o país “na vanguarda” da Europa nesta questão, afirmou. Sánchez assumiu hoje perante os deputados que pensou demitir-se quando em 12 de junho foi espargido o relatório policial que envolve o portanto ‘número três’ do PSOE, Santos Cerdán, num caso de depravação, ao lado de outro ex-dirigente do partido e vetusto ministro, José Luis Ábalos. “Mas depois de refletir e de ouvir muita gente compreendi que deitar a toalha ao soalho nunca é uma boa opção. Não vou deitar a toalha ao soalho e vamos continuar”, disse Sánchez. O líder socialista afirmou que vai continuar avante do Governo e do PSOE porque é “um político limpo que desconhecia as corruptelas” de Cerdán e Ábalos, por querer “restabelecer a crédito” dos parceiros parlamentares e de coligação e por querer tutelar “o projeto político” que lidera e que em seguida sete anos de governação tem “uma folha de serviços clara e com resultados muito positivos” na dimensão dos direitos, da economia ou do estado social. Durante murado de 45 minutos, Sánchez reiterou também, várias vezes, o pedido de desculpas pela depravação no PSOE, dizendo que uma vez que pessoa que nomeou Cerdán e Ábalos para cargos de topo tem “evidentemente segmento da responsabilidade” e a assume. Dirigindo-se aos partidos que viabilizaram a atual legislatura, disse-lhes saber que não vivem “dias fáceis” e que estão “sob muita pressão”. “Mas vou estar à fundura, satisfazer as expectativas de regeneração e luta contra a depravação e vou executar os compromissos que tenho com eles”, garantiu. Quanto ao projecto anticorrupção elaborado com a OCDE, revelou que tem cinco eixos de medidas e prevê, entre outras coisas, a geração de uma “filial de integridade pública independente”, a utilização de lucidez sintético para detetar “índices de fraude” na contratação pública ou novos mecanismos de controlo de património de titulares de cargos públicos e de canais de denúncia. O projecto prevê ainda mais meios para a investigação judicial da depravação, assim uma vez que um reforço das sanções. Sánchez está hoje a prestar esclarecimentos sobre as suspeitas de depravação na cúpula do PSOE, um caso que, para os ‘media’, analistas e dirigentes políticos, ameaço a perenidade do Governo.

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