
DBRS sobe ‘rating’ de emitente de longo prazo da CGD
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“O ‘rating’ [avaliação] de depósitos de longo prazo do banco mantém-se um nível supra do ‘Intrinsic Assessment’ (IA), refletindo o quadro legítimo em vigor em Portugal, que prevê a preferência totalidade dos depositantes nos processos de insolvência e solução de bancos”, indicou.
A DBRS disse que “a tendência de todos os ‘ratings’ de longo prazo é agora firme”, tendo ainda confirmado “o ‘rating’ de limitado prazo em R-1 (grave) com tendência firme”.
A subida dos ‘ratings’ de crédito de longo prazo da CGD reflete a “melhoria sustentada dos resultados do banco, a redução persistente do crédito malparado (NPL) e as suas elevadas almofadas de capital supra dos requisitos regulamentares mínimos”, justificou a dependência.
Para a DBRS, o “desempenho parcimonioso resiliente em Portugal e as taxas de lucro mais elevadas ajudaram a CGD a manter lucros saudáveis e a reduzir ainda mais o ‘stock’ de crédito malparado (NPL)”, sendo que “a melhoria do rácio de NPL da CGD, que compara muito com os seus pares europeus com ‘rating’ semelhante, ilustra muito a sua renovação eficiente e a redução do risco do seu balanço”.
Ou por outra, disse a dependência, a subida reflete “a possante capitalização do banco”, com as reservas de capital a continuarem “a ser substanciais, tendo recentemente beneficiado de uma maior geração de capital interno e da redução do risco do balanço”.
Paralelamente, a tendência firme reflete a opinião da organização de que “os riscos para as perspetivas de crédito são equilibrados”.
“Esperamos que os resultados do banco continuem a beneficiar de condições económicas favoráveis em Portugal, de uma retoma da procura de crédito e de margens de lucro líquidas (NIM) ainda fortes, apesar de taxas de lucro mais baixas”, indicou.
A dependência acredita ainda que “as condições económicas sólidas e a descida gradual das taxas de lucro mantenham grave o rácio bruto de NPL [crédito malparado] do banco”, mas alertou que “o envolvente macroeconómico é obscurecido por uma significativa incerteza geopolítica”.
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