Namíbia Apela Aos Estados-Membros da Commonwealth a Apoiarem a Implementação da AfCFTA • Quotidiano Poupado
a d v e r t i s e m e n tA Namíbia apelou esta quarta-feira (18) aos Estados-membros da Commonwealth para apoiarem a implementação da Extensão de Transacção Livre Continental Africana (AfCFTA), que poderá tornar-se o maior espaço mercantil do mundo. O pedido foi feito durante a introdução da Cimeira Empresarial da Commonwealth, que decorre até sexta-feira em Windhoek, capital do país.
“É fundamental que África aumente o negócio intra-africano, se industrialize e consiga atrair investimentos para o continente”, afirmou a ministra das Relações Internacionais e Cooperação da Namíbia, Selma Ashipala-Musavyi, no seu exposição de introdução da cimeira.
A governante destacou a relevância do escora dos Estados-membros da Commonwealth ao processo de integração da AfCFTA, que pretende abranger mais de 1,4 milénio milhões de pessoas e mobilizar um potencial poupado de 3,4 biliões de dólares. “Exorto os Estados-membros da Commonwealth a concordar os esforços do processo de integração da AfCFTA”, declarou.
A AfCFTA foi aprovada pela União Africana em Maio de 2019, mas a sua implementação tem avançado lentamente, de pacto com a Percentagem Económica das Nações Unidas para África (UNECA). O projecto é considerado estratégico para impulsionar o propagação poupado e a integração do continente africano.
“Precisamos de uma agenda transformadora que seja útil para as nossas pequenas e médias empresas (PME), os negócios liderados por mulheres, os inovadores digitais e os fabricantes locais”, sublinhou a ministra namibiana, defendendo que o negócio livre deve beneficiar de forma inclusiva todos os sectores da sociedade africana.
A responsável alertou ainda que a maioria dos países da Commonwealth possui economias pequenas e em desenvolvimento, sendo principalmente vulneráveis às tensões geopolíticas, às mudanças climáticas e às interrupções nas cadeias de fornecimento. A Commonwealth é uma organização agora composta por 56 países, maioritariamente ex-colónias britânicas, que promove a cooperação, o desenvolvimento e a democracia entre os seus membros.
Manadeira: Lusa
