
China e África Pedem Aos EUA Que Regressem ao “Caminho Visível” Para Resolver Diferenças Comerciais • Quotidiano Parcimonioso
A China e 53 países africanos apelaram às nações, mormente aos Estados Unidos da América (EUA), para que regressem ao “caminho evidente” para resolver as diferenças comerciais, informou nesta quarta-feira, 11 de Junho, a Reuters.
De consonância com o órgão, a enunciação foi feita depois do ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, se ter reunido com responsáveis africanos na cidade de Changsha, situada no sul da província de Hunan.
A Moradia Branca, no seu pregão de tarifas do “Dia da Libertação”, a 2 de Abril, impôs algumas das tarifas mais elevadas a vários países africanos. Entre elas, incluem-se taxas de até 50% sobre os produtos do Lesoto, 47% para Madagáscar, 40% para as Maurícias, 38% para o Botsuana e 31% para a África do Sul, o maior exportador do continente para os EUA.
A enunciação China-África, feita em nome da China, de 53 países africanos e da Percentagem da União Africana, afirma que “se opõe firmemente a qualquer segmento que chegue a um consonância de compromisso à custa dos interesses de outros países”, acrescentando que “apelamos a todos [os países], mormente aos EUA, para que regressem ao caminho evidente de resolver as diferenças comerciais através de consultas numa base igualitária, respeitosa e recíproca”.
A China está disposta a implementar medidas de tarifa zero para os 53 países africanos com os quais tem relações diplomáticas, segundo o documento, excepto Esuatini, o único país africano que apoia Taiwan.
As relações da China com os países africanos reforçaram-se à medida que a sua própria economia abrandava e a China emergia uma vez que o maior credor de África. Nos últimos anos, o país intensificou a cooperação em domínios que vão da lavoura às infra-estruturas.
O continente africano oferece uma via muito necessária para as empresas estatais chinesas de infra-estruturas, que se debatem com a falta de projectos, e um mercado para os seus veículos eléctricos e painéis solares, áreas em que os EUA e a União Europeia dizem que a China tem excesso de capacidade.