10 dicas para as identificar
Há cada vez mais ofertas de tarefa falsas em Portugal. Por chamada telefónica, SMS ou WhatsApp, as burlas com supostas propostas de trabalho têm feito muitas vítimas por cá, o que já levou, inclusive, a um alerta por segmento do Ministério Público (MP).
“Ao contrário do que sucedia até há pouco tempo, em que as ofertas fraudulentas surgiam sobretudo nas redes sociais, atualmente os esquemas envolvem o contacto direto com as vítimas, através de telefonemas, SMS ou mensagens via WhatsApp ou Telegram”, explica a DECO PROTeste.
Importa referir que, “embora nascente tipo de esquemas sejam os mais comuns nos dias que correm, é importante manter-se alerta face a quaisquer ofertas de tarefa duvidosas que encontre nas redes sociais, em jornais e até em sites de procura de tarefa, aparentemente fidedignos ou que receba através de e-mails de remetentes desconhecidos”.
O Ministério Público (MP) alertou hoje para a existência de falsas propostas de trabalho online, através do envio de mensagens e de chamadas, e que têm uma vez que único objetivo enganar os candidatos e obter verba das vítimas.
Lusa | 12:18 – 02/06/2025
Nesta senda, a organização de resguardo do consumidor adianta 10 sinais que podem ajudar a identificar estes esquemas. Tome nota:
Urgência. “Temos poucas vagas. Candidate-se já!” ou “Não perda esta oportunidade!”. Reptos uma vez que estes servem para levar as vítimas a responderem ao proclamação rapidamente, sem se questionarem sobre a verdade da oferta. Numa situação normal, as empresas dão um tempo razoável para a apresentação de candidaturas.
Benefícios exagerado atrativos. “Oferecemos-lhe um part-time promovendo os nossos hotéis parceiros através do Booking por entre 80 e 300 euros por dia.” Oriente é um dos exemplos de mensagens divulgados pela Procuradoria-Universal da República que têm chegado aos telemóveis de muitos consumidores portugueses. Quando as condições oferecidas parecem exagerado boas para a função e os requisitos em razão, desconfie.
“Trabalhe a partir de lar”. Embora o teletrabalho seja hoje a veras de muitos empregos, há muito que o “trabalho a partir de lar” é usado uma vez que isco em anúncios falsos.
Promessa de contratação garantida. Que empresa contrataria alguém sem procurar saber um pouco mais sobre essa pessoa? Não acredite neste tipo de promessas.
Exigência de pagamento. Processos de recrutamento ou funções que exijam pagamentos devem ser ignorados. Veja um exemplo: “Escolha: remunerar 10 euros adiantados e receber 13 euros de volta, remunerar 30 euros adiantados e receber 39 euros de volta, remunerar 80 euros adiantados e receber 104 euros de volta e tornar-se funcionário pleno.”
Preterição de informações. No mínimo, o proclamação tem de incluir a descrição do missão, as funções a desempenhar, os requisitos solicitados, a espaço geográfica do posto de trabalho e os contactos para envio de candidaturas. Se estas informações não estiverem descritas no proclamação, é preferível não responder.
Requisitos exagerado abrangentes. “Não precisa de ter experiência prévia ou qualquer formação específica.” Ofertas de tarefa deste género, cujos requisitos podem ser preenchidos por qualquer pessoa, devem ser motivo de alerta.
Erros ortográficos, redação incorreta ou mensagens de áudio pré-gravadas. De um modo universal, quem pretende recrutar colaboradores preocupa-se com o rigor da escrita; por isso, tenha atenção a anúncios mal redigidos e que apresentem erros ortográficos. Aliás, chamadas automatizadas, com mensagens de áudio pré-gravadas são um poderoso sinal de que se trata de um contacto fraudulento.
Exigência de informações confidenciais. Independentemente da lanço do processo de recrutamento, não é suportável que informações confidenciais, uma vez que o número da conta bancária, sejam solicitadas.
Registo através de links. Não clique em links de e-mails ou SMS – incluindo os que indicam, por exemplo, “Mais detalhes cá” – a menos que conheça a origem, pois é provável que se trate de um esquema de phishing.
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