IMT recomenda sistema para desembarque seguro de passageiros na ferrovia

No relatório entregue ao Ministério das Infraestruturas e Habitação sobre os impactos do ‘apagão’ de 28 de abril, cujas principais conclusões foram divulgadas hoje em expedido pela tutela, o IMT salienta que leste sistema “poderá contribuir para o desembarque em condições de segurança” no caso de eventos uma vez que leste.
 
Adicionalmente, o instituto defende que a “realização frequente” no setor ferroviário de “simulacros com retirada de passageiros em plena via, túneis e pontes”, assim uma vez que de “mediação e assistência a comboios de passageiros ou de mercadorias imobilizados em plena via, e tal qual resguardo em sítio seguro é impossível”.
No apagão elétrico de 28 de abril, os passageiros de várias composições do metro, nomeadamente em Lisboa, tiveram de ser retirados e evacuados pelos túneis e estações mais próximas, posteriormente terem ficado presos a meio do trajeto.
Por outro lado, o IMT indica no seu relatório que a frota de veículos rodoviários de assistência das concessionárias “deve ter entrada prioritário aos postos de provimento de combustíveis”, de forma a asseverar o patrulhamento continuado das vias.
Finalmente, recomenda um aumento/consolidação da autonomia energética dos sistemas de Postos SOS das autoestradas.
Segundo refere, tal acontece já hoje de forma generalizada, “mas não uniforme”, pelo que deve ser definido um período mínimo de funcionamento independente através de fontes de pujança opção, baterias/UPS ou geradores.
No documento que elaborou posteriormente ouvir 31 entidades, o instituto conclui que a integridade das infraestruturas de transporte terrestre e fluvial “não esteve, em nenhum momento, comprometida” durante o ‘apagão’, apesar das perturbações registadas, em privado, no setor ferroviário e na circulação dos três sistemas de metropolitano”.
Ainda assim, alertou para a urgência de um intensidade de segurança de autonomia energética mínima nas infraestruturas críticas.
Segundo o expedido divulgado hoje pelo ministério de Miguel Pinto Luz, o impacto no setor ferroviário “foi aligeirado” pela greve da CP, cuja frota de comboios estava 100% paragem.
Já nas três infraestruturas de metropolitano (Lisboa, Porto e Sul do Tejo) e na rede ferroviária pátrio, a falta de pujança elétrica de tração provocou a imobilização de 93 composições, 80 nos metropolitanos e 13 na ferrovia, dos quais sete de passageiros e seis de mercadorias.
No expedido hoje divulgado, o Ministério das Infraestruturas e Habitação divulgou ainda as conclusões e recomendações apresentadas pela Poder Vernáculo da Aviação Social (ANAC) e Poder Vernáculo de Comunicações (Anacom) nos respetivos relatórios sobre o impacto do ‘apagão’ elétrico que afetou Portugal em Espanha em 28 de abril.
Leia Também: IMT defende maior autonomia energética das gestoras de infraestruturas críticas

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