
Grupo Parlamentar da SADC Pede Mediação Para Solucionar Crise no País • Diário Económico
a d v e r t i s e m e n ta d v e r t i s e m e n t
O Grupo Parlamentar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no parlamento Pan-Africano, pede a intervenção do organismo e da União Africana, para a estabilização política, social e económica de Moçambique, por entender que a crise está a afectar os países vizinhos, perturbando, desta forma, a sua estabilidade económica.
Segundo um artigo tornado público este domingo, 29 de Dezembro, pelo jornal O País, a crise pós-eleitoral em Moçambique já está a preocupar os parlamentares dos países da SADC, que através de um comunicado do Grupo Parlamentar da SADC, no parlamento Pan-Africano, exige uma acção concertada dos países da região e da União Africana, para solucionar a crise no País.
“A agitação no País representa riscos significativos para os países vizinhos e para a comunidade em geral da região da África Austral. A instabilidade política perturba as viagens e o comércio, as actividades económicas, desloca as comunidades e ameaça o progresso da integração regional. Como região, não podemos fechar os olhos a estes desafios trazidos pela agitação política. A SADC e a União Africana devem assegurar um processo de mediação mutuamente benéfico e ajudar a estabilizar Moçambique e salvaguardar a paz e prosperidade em toda a região”, lê-se no comunicado.
Os parlamentares da SADC entendem que essa intermediação deve ter em conta, em primeiro lugar, os interesses do povo. Devem também levar os líderes políticos a colocarem a unidade e o futuro democrático acima dos seus partidos.
“Instamos todos os partidos políticos, a sociedade civil e as partes interessadas em Moçambique a comprometerem-se com um processo de mediação inclusiva e transparente, que coloca as aspirações do povo no seu centro. Tal processo deve permitir ao povo escolher mediadores imparciais e de confiança que possam orientar a nação para a reconciliação, a paz e a estabilidade. Só através de um diálogo genuíno e construtivo é que Moçambique poderá abrir caminho para soluções que reflictam a vontade colectiva dos seus cidadãos”, lê-se no documento.