
Ciclone Chido já Não Constitui Perigo Para o País • Diário Económico
a d v e r t i s e m e n ta d v e r t i s e m e n t
O ciclone Chido, que desceu de categoria para depressão tropical, já não constitui perigo para o País, estando agora no Zimbabué, sendo que poderá desaparecer nesta quarta-feira, 18 de Dezembro, informou o jornal O País.
Segundo o órgão, citando o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), a previsão de agora é que os próximos dias serão caracterizados por temperaturas altas, um pouco por todo o País.
O INAM tinha previsto anteriormente, para esta época chuvosa e ciclónica 2024-2025, a ocorrência de 12 ciclones. Caso as previsões se efectivem, o próximo poderá chamar-se Dikeledi.
De acordo com a porta-voz do ACNUR, Eujin Byun, o ciclone, que atingiu a costa norte do País no domingo através de Cabo Delgado e Nampula, provocando pelo menos 34 mortos, até ao momento, “destruiu casas, desalojou milhares de pessoas e danificou gravemente estradas e vias de comunicação, dificultando os esforços de ajuda em áreas que já acolhem um grande número de deslocados devido ao terrorismo.”
A agência das Nações Unidas assume estar “profundamente preocupada com o impacto nestas comunidades vulneráveis”, estando “a trabalhar em estreita colaboração com o Governo e com os parceiros humanitários para prestar assistência imediata às populações afectadas”.
“Em algumas aldeias, poucas casas permanecem intactas. Anos de conflito, deslocações forçadas e dificuldades económicas deixaram as comunidades da região cada vez mais vulneráveis. Para muitas famílias deslocadas, o ciclone Chido causou novas dificuldades, destruindo o pouco que conseguiram reconstruir”, alertou a porta-voz do ACNUR, garantindo que aquela agência está “a coordenar a prestação de serviços vitais de protecção aos mais vulneráveis”.
“Embora a extensão total dos danos nas zonas rurais permaneça incerta, as avaliações preliminares sugerem que cerca de 190 mil pessoas necessitam urgentemente de assistência humanitária, 33 escolas foram afectadas e quase 10 mil casas foram destruídas”, sublinhou ainda Eujin Byun, citada pela agência Lusa.